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Os desafios dos bancos com a Transformação Digital

Antes de mergulhar no conceito de Open Banking e explicar seus benefícios, vamos revisitar os desafios que as instituições financeiras têm enfrentado com relação à Transformação Digital no setor.

No final da década passada, as fintechs — startups que fornecem serviços financeiros utilizando softwares e novos recursos tecnológicos — impressionaram o mercado com sua eficiência e competitividade.


Essas empresas perceberam rapidamente que os serviços eram mais aderentes quando integrados ao contexto dos usuários, predominantemente digital e pautado na conveniência. Isso criou um movimento totalmente novo no mercado.


Com soluções centradas no usuário (user-centric), as startups usaram tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial para otimizar a experiência do consumidor e preencher lacunas que não estavam no radar das instituições financeiras tradicionais.


Além disso, as Big Techs, gigantes do ramo de tecnologia, como Amazon, Facebook e Apple, também entraram com força no mercado, lançando soluções próprias, principalmente no segmento de pagamentos digitais.


A competitividade alta teve seu lado bom: acelerou o ritmo da transformação digital no sistema financeiro como um todo. Agora, todos estão direcionando esforços na adaptação de suas ofertas ao digital, promovendo inovação, diferenciação e melhoria na experiência do cliente.



O que é Open Banking?

Open Banking é um termo que remete aos métodos de Inovação Aberta, pensados exclusivamente para o setor bancário. A ideia central é a prática da colaboração entre instituições bancárias, startups, fintechs e empresas de tecnologia no acesso a dados relevantes no desenvolvimento de soluções para os clientes.


O Open Banking propõe elaboração de produtos e serviços online, 100% digitais, e que resultem em melhoria de experiência para o usuário final. Assim, a instituição financeira atinge máxima capilaridade, passando a acompanhar o cliente nos espaços digitais, ampliando sua atuação, público, portfólio de serviços e tempo de contato.


É importante frisar que, quando citamos Open Banking, estamos falando sobre interfaces de programação de aplicativos (APIs), que permitem que terceiros acessem informações — nesse caso, financeiras — com eficiência. A plataforma de API aberta do banco deve ser capaz de conectar os dados do correntista a outras plataformas de sua escolha.



API aberta: o coração do Open Banking

Com a adoção mais tardia em relação a países como Reino Unido, Alemanha e os EUA, o Brasil pôde observar procedimentos, compliance e o andamento das diferentes fases de implementação em algumas das maiores economias do mundo.


Bancos são grandes plataformas geradoras de insumos informacionais. Uma infinidade de dados transacionais passam por seus sistemas a todo instante. Se os dados são o novo petróleo, o setor bancário tem uma mina de ouro nas mãos.


E o grande destaque observado foi o uso das interfaces de programação conhecidas como APIs para integrar dados e movimentar essas informações com maior segurança. A abordagem ganha cada vez mais relevância no mercado e reforça a ideia de que os usuários têm a decisão final sobre como usar seus dados.


As APIs abertas possibilitam uma análise mais sofisticada de um grande volume de dados por meio das tecnologias emergentes. Isso é uma ótima oportunidade para converter insights em novos produtos, mais aderentes, e guiar empresas rumo à estratégias com foco no usuário.

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