Fintech são empresas que oferecem soluções mais simples e baratas para a população.
Na teoria, o termo Fintech é bastante simples. Ele surgiu da combinação de duas palavras em inglês: financial (financeiro) e technology (tecnologia). Na prática, no entanto, o verdadeiro significado do que é uma fintech vai muito além de “tecnologia financeira”.

O que é fintech?
A palavra fintech é uma abreviação para financial technology (tecnologia financeira, em português). Ela é usada para se referir a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.
As fintechs podem oferecer as mais diversas soluções, como cartão de crédito, conta digital, cartão de débito, empréstimos, seguros, entre outros.
A maioria delas permite que os clientes controlem os produtos inteiramente através de smartphones, sem nunca precisar pisar em uma agência ou corretora.
Conhecer e entender o que é uma fintech é, portanto, um passo importante para encontrar alternativas melhores para os serviços tradicionais dos bancos.
Por que o termo fintech está na moda?
O número de empresas criando soluções inovadoras para o setor financeiro vem crescendo. Trata-se de uma tendência mundial de inovação que veio para transformar a relação das pessoas com o dinheiro.
Em junho de 2018, um estudo do Finnovation apontou que o número de fintechs no Brasil era de 377. Em todo o mundo, elas já somam mais de 5,5 mil.
A ideia de unir tecnologia a serviços financeiros, no entanto, não é exatamente nova. Na verdade, alguns estudos apontam que a própria invenção dos caixas eletrônicos, no final da década de 1960, é um marco do uso da tecnologia para libertar as pessoas das filas dos bancos.
A popularização da internet, no entanto, foi o que realmente mudou as regras do jogo. Ao longo dos anos 1990 e 2000, o acesso mais fácil à web criou um novo cenário de competição em praticamente todos os setores da economia. Ficou mais fácil – e barato – criar e testar um novo produto e divulgá-lo para as pessoas usando canais digitais.
Essa união de serviços financeiros com tecnologia da informação mudou radicalmente o significado do que é fintech.
Quais as vantagens das fintechs?
No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes inexistentes, para os usuários.
Alguns exemplos são os cartões de crédito sem anuidade, contas digitais gratuitas e automação bancária.
Tudo isso graças à tecnologia. Por já terem nascido no mundo digital e não contarem com grandes estruturas físicas, como as agências bancárias, seus custos são muito reduzidos. Por isso muitas oferecem produtos livres de taxas e conseguem escalar rapidamente.
Em resumo, as fintechs chegam no mercado trazendo produtos financeiros inovadores. Em muitos casos, eles foram desenhados para serem mais simples e vantajosos para os clientes.
As fintechs são seguras?
No Brasil, nos Estados Unidos e em grande parte dos países do mundo, o setor financeiro é vigiado de perto pelo governo.
Todas as empresas que criam produtos para este setor – sejam novos meios de pagamento ou cartões de crédito, por exemplo – precisam seguir uma série de regras e normas específicas.
O Banco Central é uma das instituições que regula o mercado e monitora as atividades do setor financeiro no Brasil. Mesmo fintechs precisam seguir regras rígidas para oferecer seus produtos à população. Por serem geralmente novas, nem sempre as fintechs possuem marcas reconhecidas pelo público.
Qual é a diferença entre fintech e startup?
Uma fintech também pode ser, no início, uma startup. As fintechs são empresas de serviços financeiros que se diferenciam pelo uso da tecnologia e inovação.
As startups, por sua vez, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial — acabaram de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas têm grande potencial de rápido crescimento.
A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação, tecnologia, vestuário, ou qualquer outro do mercado.
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