O sonho de muitas pessoas que empreendem hoje é construir um negócio escalável. E, se você ainda não tem esse desejo, é porque provavelmente não conhece o significado desse termo.
As ideias escaláveis têm tomado o lugar das empresas tradicionais. Hoje, o Uber compete com os táxis, o Airbnb está concorrendo com grandes hotéis e a Amazon revolucionou as vendas online.
Estas startups de sucesso são ótimos exemplos de negócios escaláveis. Todas elas têm em sua essência características como agilidade, adaptação, inovação e otimização de recursos. Assim, tais empreendimentos podem crescer rapidamente e com custos reduzidos.
O que é um negócio escalável?
É aquele que apresenta crescimento exponencial sem que seja necessário um investimento na mesma proporção. Ou seja, é possível alcançar bons resultados mesmo com quantidade limitada de investimento ou recursos.
Para que isso seja possível, uma característica marcante desse tipo de empresa é o uso de um novo tipo de tecnologia como elemento central. Dessa forma, é possível a reprodução do produto em grande escala sem que seja necessário um investimento tão alto.
Um exemplo clássico de negócio escalável são os marketplaces. Nesse sistema, você pode criar um site de vendas que integra diversos vendedores espalhados pelo país ou até mesmo pelo mundo.
Todos os custos de produção e envio são por parte dos vendedores individuais, e seu papel se resume a encontrar estratégias de marketing que atraiam clientes para a sua plataforma.
O seu lucro se dá pela cobrança de uma taxa de comissão ou mensalidade dos vendedores. Assim, é possível obter um crescimento exponencial sem a necessidade de um grande investimento.
Características de um negócio escalável
Você já viu que a tecnologia é um fator importante para qualquer negócio escalável. Agora, vamos explicar quais são as outras características de um empreendimento que cresce rápido com custos baixos.
É claro que existem várias formas de empreendimentos escaláveis. Mas, todos eles possuem três elementos principais. Confira:
Oferta valiosa
Negócios escaláveis devem agregar valor aos clientes por meio dos seus produtos ou serviços. Não adianta ter a solução mais tecnológica ou o site mais atrativo, a sua solução precisa resolver uma dor (desejo ou necessidade) do consumidor.
Viabilidade
Nem todo mercado precisa de negócios escaláveis. É preciso avaliar se o nicho escolhido possui demanda suficiente para que o seu volume de vendas possa aumentar de maneira exponencial.
Replicabilidade
Outra característica fundamental para ganhar escala é ter um modelo de negócio que seja repetível. Ou seja, o formato do seu empreendimento precisa permitir a automatização de processos. Isso é essencial para que você consiga aumentar o seu número de clientes sem precisar aumentar os custos da empresa na mesma proporção.
Vantagens dos negócios escaláveis
Agora que você já entendeu o que é e como funciona um negócio escalável, vamos conhecer quais são as suas principais vantagens.
Custos reduzidos
Os projetos escaláveis normalmente possuem uma equipe enxuta e uma infraestrutura de custos baixos. O uso da tecnologia e ferramentas de automação, além da contratação de profissionais freelancers são algumas das práticas que geram economia.
Muitos negócios escaláveis são startups que seguem os princípios da metodologia Lean, que preza pela otimização de recursos para maximizar os resultados.
Inovação e pioneirismo
Empresas que escalam não só iniciam com ideias inovadoras como também se mantêm em constante movimento. A inovação é vista como o motor do negócio, de modo que as decisões são tomadas de maneira ágil, visando atender às mudanças do mercado.
Para isso, muitas startups possuem uma gestão mais horizontal e menos burocrática, que abre espaço para a criatividade e a inovação.
Valor de mercado
Ao escalar, a empresa se torna referência na sua área de atuação e pode conquistar uma alta lucratividade. Por conta disso, tais startups ficam na mira de grandes investidores, podendo atingir um alto valor de mercado e atrair investimentos elevados.
Expansão
Todas as características das empresas escaláveis permitem que elas apresentem um crescimento muito mais acelerado do que as organizações tradicionais. A gestão horizontal, o uso da tecnologia e a valorização da inovação permitem uma expansão mais ágil.
Porém, é preciso entender que esse tipo de negócio está inserido em um ambiente instável, com constantes transformações. Por isso, se o seu empreendimento não se adaptar ao cenário, pode correr o risco de fracassar.
Como criar um negócio escalável?
Diante de tantas vantagens, você deve estar se perguntando como criar um negócio escalável. Entenda melhor analisando os pontos a seguir:
Pesquisa de mercado
Para que o negócio tenha êxito, é necessário, antes de tudo, fazer uma pesquisa de mercado e averiguar de que forma sua ideia de empresa viria a solucionar um problema ou atender a uma demanda do consumidor. Se trata de um planejamento estratégico.
Dessa forma, fica muito mais fácil saber como sua empresa poderia oferecer soluções interessantes e inovadoras ao público e consequentemente gerar interesse.
Depois disso, é necessário estabelecer um nicho, assim como pesquisar sobre o tamanho do mercado já existente e da demanda, qual o histórico recente desse tipo de atividade, qual a perspectiva de crescimento, etc.
Modelo de negócio
Em seguida, é necessário estabelecer o modelo do negócio que você quer abrir. Assim, você pode definir toda a estrutura da sua empresa e como fazê-la funcionar da melhor forma.
Estratégia de marketing
Esse ponto é extremamente importante na modalidade de negócio escalável. Uma boa estratégia de marketing fará toda a diferença para o sucesso ou não do seu negócio, já que, por se tratar de uma nova proposta, é necessário captar a atenção do consumidor e saber exatamente como vender sua ideia.
Você pode fazer isso por meio de anúncios pagos, redes sociais, automação de marketing, entre outros.
MVP
Trata-se do pontapé inicial para o funcionamento do seu negócio escalável, e quer dizer mínimo produto viável. Trata-se do lançamento do seu produto ou serviço para que seja validado no mercado, não sendo necessário que já esteja em sua versão perfeita. É uma forma de avaliar os resultados e ver onde é possível melhorar o desempenho.
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