Disruptivo: o que é e porque inovar nas empresas.
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Disruptivo: o que é e porque inovar nas empresas.

Você pode não saber ao certo o que significa disrupção, mas, com certeza, conhece ou pelo menos já ouviu falar em boa parte das empresas disruptivas do mundo. As empresas disruptivas têm o potencial de transformar o nosso dia a dia, mudando a maneira como nos comportamos.


Mas afinal, o que são empresas disruptivas?


São companhias que criam soluções inovadoras superiores a ponto de substituírem um tipo de produto, serviço ou tecnologia. Além disso, é comum que as inovações disruptivas eliminem um mercado existente, trazendo soluções mais eficientes e vantajosas do que existia antes. O interessante é que, quando falamos “o que existia antes”, não estamos nos referindo necessariamente a produtos e serviços de outras empresas, mas também a hábitos. A disrupção deve mudar nossa forma de pensar, nos comportar e fazer negócios, além de atingir diretamente as atividades do dia a dia.



O que é inovação disruptiva?


Inovação disruptiva é aquela capaz de criar um novo mercado ao mesmo tempo em que abala o mercado existente. Alguns podem achar que o termo inovação disruptiva é redundante. Afinal, se algo é inovador, está provocando disrupção, certo? Não exatamente.


A inovação pode ser disruptiva ou pode não ser, afinal há soluções inovadoras que não provocam uma quebra de fato em uma tradição, mas incrementam, evoluem produtos ou experiências ligados a ela.


Para explicar melhor, podemos usar o exemplo da geladeira. Empresas de tecnologia estão fabricando refrigeradores inteligentes em que o usuário pode saber quais itens estão estocados no eletrodoméstico onde quer que esteja, acessando seu smartphone. Apesar de ser um produto bastante inovador, não é disruptivo, porque as pessoas seguirão conservando os alimentos da mesma maneira. Nesse caso, inovação disruptiva seria um produto que aumentasse a vida útil da comida mesmo fora da geladeira. Caso esse produto existisse, o refrigerador serviria apenas para deixar bebidas e outros itens gelados e, para isso, um simples frigobar daria conta.


O interessante é que, muitas vezes, a linha entre inovação incremental e disruptiva é tênue. Há quem considere o aplicativo Uber, por exemplo, como disruptivo, enquanto outros defendem que ele trouxe apenas uma evolução do serviço de táxi urbano, não se configurando um caso de disrupção. Cada lado tem argumentos bastante válidos e é difícil chegar a um veredito, o que nos ajuda a entender como essas classificações são, por vezes, subjetivas. Assim, a inovação disruptiva se caracteriza pela capacidade de deslocar os produtos e empresas líderes de mercado, mirando em públicos que não eram atendidos pelas ofertas vigentes ou que possuíam outras necessidades. De modo geral, esse tipo de inovação vem de empresas pequenas e startups, pois as grandes corporações estão mais interessadas em aprimorar seus produtos e atingir clientes mais rentáveis.


Enquanto isso, as empresas que se dedicam à inovação disruptiva começam com soluções de custo menor para novos nichos, que vão evoluindo aos poucos até conquistarem também o mercado tradicional. Um bom exemplo é a Netflix, que iniciou o negócio de streaming por assinatura de forma discreta e logo dominou o mercado de entretenimento na TV.



Mas qual a diferença entre a inovação disruptiva e a tradicional?


A principal diferença entre a inovação disruptiva e a tradicional é a capacidade de transformar mercados e redefinir soluções. Outro ponto essencial é a trajetória única das inovações disruptivas, que começam atendendo nichos mais restritos do mercado e vão elevando a qualidade até atingir os clientes mais exigentes, mantendo o diferencial do início.


Quando chegam ao topo de sua evolução, essas inovações superam as empresas dominantes, pois apresentam uma mudança radical no conceito original do produto, somada à alta qualidade esperada pelos clientes. Isso não significa que as empresas líderes de mercado não inovem, mas seus esforços estão focados em aprimorar soluções para atender aos clientes mais lucrativos. É por isso que a inovação tradicional não ultrapassa os limites da oferta existente, pois qualquer ruptura representa uma ameaça às soluções consolidadas.



Qual a importância de uma empresa ser disruptiva?


Para ser disruptivo, um negócio precisa explorar novas tecnologias e oferecer soluções de forma radicalmente diferente. Não basta melhorar os produtos existentes ou introduzir tecnologias futuristas: é preciso criar soluções acessíveis e mudar para sempre o mercado-alvo. A inovação disruptiva normalmente não é lucrativa logo de início, e seu processo pode ser bastante longo em comparação com as inovações que desafiam menos os paradigmas.


Para que você entenda o que queremos dizer com isso, vamos dar um exemplo citado anteriormente e que todo mundo conhece: a Netflix. A empresa surgiu nos Estados Unidos como um serviço de entrega de DVD’s por correio, mas se tornou disruptiva mesmo com a plataforma de streaming, oferecendo aos usuários o acesso a um amplo catálogo de filmes e séries para serem assistidos via internet. Ela então, surgiu com um plano de assinatura que custava mais ou menos o mesmo que alugar um DVD por semana, ou seja, quatro por mês, e com algumas vantagens indiscutíveis: não há limite de filmes ou séries a serem assistidos, não é preciso sair de casa para pegar um DVD, não existe a possibilidade do filme estar indisponível por ter sido alugado por outro cliente. Além disso, principalmente, não há limite: pagando a mesma mensalidade, o usuário assiste a quantos filmes e séries conseguir.


O resultado dessa inovação todo mundo já conhece: a grande maioria das locadoras de vídeos fechou, pois ninguém mais utiliza o modelo antigo. Afinal, é indiscutível que a solução oferecida pela Netflix é superior, com um custo-benefício muito maior para o cliente. Você entende, agora, qual a importância de perseguir o pensamento disruptivo? Quem promove uma inovação disruptiva explora um público consumidor que já existe, mas em um mercado sem concorrência.


Como vimos, nem toda inovação é disruptiva, e é preciso ir além de uma nova tecnologia para fazer jus ao termo. Na realidade, a inovação disruptiva é um processo que segue um fluxo específico, partindo da experimentação e alcançando uma escala massiva em seu auge, quando de fato transforma um mercado inteiro. Para ser disruptivo, é fundamental romper com a lógica convencional e adotar os modelos mais inovadores e enxutos de operação, além de encontrar oportunidades inexploradas. Para algumas organizações, a disrupção é questão de sobrevivência, para outras, a inovação tradicional ainda é o caminho mais seguro.


De qualquer modo, todas as empresas e profissionais precisam se manter vigilantes a respeito das inovações disruptivas, pois nunca se sabe qual tecnologia será a próxima revolução.


Nessa jornada disruptiva, você pode contar com o DotBank para mantê-lo na rota dos seus objetivos pessoais e profissionais.


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